Apesar do jogo da Seleção contra o Chile pela Copa do Mundo ser somente no próximo sábado, a disputa entre as duas nações já começou há bem mais tempo pelo menos em um aspecto: no setor vitivinícola. Sozinho, o país concorrente abrange quase 40% dos litros de vinhos importados para o território nacional. Isso tudo, vale lembrar, em uma fatia de mercado bem expressiva, já que estima-se que pelo menos 80% dos vinhos finos consumidos no Brasil venham de fora.
O sucesso dos vinhos chilenos por aqui ocorre principalmente pela qualidade constante aliada aos baixos preços, explica o diretor da Vinícola Geisse, Daniel Geisse, que produz espumantes em Pinto Bandeira, mas conta também com produção de vinhos finos no país rival.
- O clima estável do Chile favorece muito a produção de vinhos tranquilos, já que garante um padrão de qualidade aos exemplares. Além disso, o custo de produção também é bem menor - explica Geisse, ressaltando que, para a produção de espumantes, o clima da região da Serra é bem mais propício.
Mesmo com tantos diferenciais competitivos, o mercado nacional vem conseguindo diminuir o espaço do país concorrente. No ano passado, as importações brasileiras de vinhos chilenos caíram 6,53% em volume na comparação com o ano anterior.
Rival além do estádio
Além do futebol, Chile e Brasil disputam espaço no mercado vitivinícola
O país concorrente representa quase 40% dos litros de vinhos importados para o território nacional
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