Investir em fundos mais rentáveis do que a poupança tem se tornado uma alternativa para quem costuma guardar dinheiro. Além disso, quem não tem o hábito de poupar tem se deparado com diferentes maneiras de investir, cada uma com seu risco e rendimento particulares.
Para os próximos meses, a perspectiva de negócios é otimista entre os analistas do setor financeiro. Um dos motivos, segundo William Teixeira, sócio-diretor da Messem Investimentos Financeiros, de Caxias do Sul, é o crescimento do mercado interno, dos negócios no varejo, com empresas ligadas ao consumo e também à construção civil.
Esse novos nichos tomam o espaço dos investimentos mais consagrados, normalmente ligados ao mercado internacional ou de commodities.
- Um movimento que vai ser quase obrigatório é a migração de investimentos. No ano passado, a poupança teve o pior rendimento dos últimos 45 anos. Com a nova regra da poupança, ela pagou em dezembro 0,37% - explica.
Investir em bolsa de valores não é tão difícil quanto parece. Mais do que ter um grande volume de dinheiro para começar, é preciso entender o mercado, saber como ele se comporta e ter controle dos próprios nervos.
Felipe Speggiorin Hepp, 28 anos, sabe bem o que isso significa: entre altos e baixos, mudou sua relação com o dinheiro e aprendeu a manter a calma diante das incertezas do mercado. O interesse por investimentos começou há cerca de sete anos, quando a cultura de economizar passou a render sobras de dinheiro no final do mês.
Felipe passou então a pesquisar maneiras de investir, e a saída foram as aplicações bancárias. No ano seguinte, já mais seguro e informado sobre o mercado financeiro, ele decidiu começar a investir na bolsa.
- Comecei com R$ 500 - conta, orgulhoso.
Felipe atua na área de Tecnologia da Informação, e pagou boa parte da faculdade com os lucros da bolsa.
- Paguei minha faculdade toda sozinho, ao mesmo tempo não deixei de viajar, passear, fazer compras. Não foram todos os meses, mas sempre sobrava um dinheiro para investir - conta.
Para quem quer apostar em investimentos de maior rentabilidade, fora a poupança, as opções são diversas: títulos públicos do governo federal, fundos de renda fixa, CDBs, ações, imóveis, entre outros. Investir no Tesouro do Governo é uma indicação praticamente unanime entre os analisas, principalmente para quem não está disposto a correr grandes riscos e não dispõe de muitos recursos para começar.
Para aplicar, é preciso estar cadastrado em algum banco ou corretora habilitada, e é possível realizar as operações pela internet, sem intermediários.
Leia mais no Pioneiro desta segunda-feira, e veja dicas de um economista para começar a investir
Investimentos
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Quem não tem o hábito de poupar tem se deparado com diferentes maneiras de investir, cada uma com seu risco e rendimento particulares
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