Seja dentro de um estúdio com a luz controlada ou na rua, entre o vai e vem de pessoas e veículos, o fotógrafo tem o poder de cristalizar o tempo. E quando o fotógrafo está diante de uma só pessoa, ele tem de travar uma espécie de duelo de olhares, que ora se esquivam, ora atravessam as retinas. No final das contas, contudo, a força de um retrato não está apenas no olhar do personagem, mas no olhar do fotógrafo que buscou clicar o instante perfeito (e às vezes imperfeito).
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