Quando a economia estava em plena forma, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) nas indústrias de Caxias girava entre 85% e 90%. Mas, desde o começo da crise, há três anos, o quadro de dificuldades fez com que esse índice fosse caindo gradualmente, chegando a 67,7% em outubro de 2016, conforme dados divulgados pela CIC e CDL.
Isso revela uma equação que ainda preocupa: 32,3% dos parques fabris e da força de trabalho da cidade estão ociosos hoje. Menos pedidos, menos trabalho, menos renda e, claro, mais demissões. Foram 22 mil vagas de trabalho fechadas desde o início da retração no município.
O número só não foi maior por conta da flexibilização da jornada, equalizando demanda e produção.
– Ociosidade é custo, é perda de dinheiro – declara Joarez Piccinini, diretor de Economia Finanças e Estatística da CIC de Caxias.
A tendência é que as estruturas, aos poucos, voltem a ganhar velocidade, movimentando a engrenagem da indústria, e respingando em toda a economia da cidade.Para isso, a confiança tem de retornar urgentemente e, com ela, a volta de investimentos em infraestrutura e em bens de capital.
Caixa-Forte
Indústria de Caxias tem 32,3% de ociosidade
Utilização da Capacidade Instalada em 67,7% preocupa cadeia produtiva
Silvana Toazza
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