Adriana Antunes
A gente cresce. Faz aniversário um ano após o outro e de repente, estamos com 40, 50 anos e nos damos conta de como passou rápido. Foi ontem que subíamos em árvores, jogávamos futebol na rua, pulávamos os muros da casa do vizinho para roubar laranja. Gosto de pensar que, de certa forma, essa criança que fomos continua ali, dentro de nós. De vez em quando costumo perguntar para a criança que fui como ela se sente com relação a adulta em que me tornei. Parece bobagem, mas é um bom meio de nos pensarmos eticamente. Também é um modo de realinharmos nossos desejos.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- destaque colunistas