O município de Marau ainda tem sete pontes com problemas depois da chuva que atingiu o norte do RS no começo de setembro. Quatro delas seguem interditadas e outras três estão em situação provisória, ou seja, precisam de novos ajustes. As informações são do secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marau, Alberto Trichez.
Inicialmente, eram seis pontes interditadas, mas uma teve a passagem liberada e outra passou para situação provisória ao longo do mês de outubro. Além disso, três pontes que estavam em condição temporária já foram reparadas. Saiba os locais e a situação de cada uma.
Pontes interditadas em Marau
- Ponte Bordin na comunidade Gramadinho: em processo de licitação
- Ponte comunidade Cachoeirão: em processo de licitação
- Ponte Valdevino Piccoli (Laranjeira): reconstrução em análise na Defesa Civil
- Ponte Três Cerros (Marau e Passo Fundo): reconstrução em análise na Defesa Civil
Situação provisória
- Ponte Nossa Senhora Aparecida (Matão): prefeitura avalia se a estrutura será reconstruída ou fará manutenção no paço de acesso, alternativa à ponte utilizada por trabalhadores rurais
- Ponte Capingui (Marau e Passo Fundo): havia sido reparada, mas uma nova enxurrada levou a estrutura. Agora, os municípios aguardam a água baixar para avaliar a reconstrução
- Ponte Delcino (Gruta do Rio Marau): passagem provisória enquanto a reconstrução das cabeceiras não é concluída
Passagem liberada
- Ponte de acesso à comunidade Santo Antônio dos Trichês
- Ponte Rodeio dos Tibolas
- Galerias Gelson Picolli
- Ponte Borba (Carrascal)
Entre Marau e Passo Fundo
As comunidades de São Valentim, no interior de Passo Fundo, e Três Cerros, em Marau, no norte do RS, seguem sem o acesso pela ponte da via há quase dois meses. No começo de outubro, moradores relataram transtornos causados pelo bloqueio do trajeto, que obriga um desvio mais longo pela comunidade de São Pedro do Jacuí.
Segundo o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Passo Fundo, Cristiam Thans, o projeto da construção da ponte está sendo analisado pela Secretaria Nacional da Defesa Civil, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MDR).
Uma vez aprovado, o próximo passo é a abertura de um processo de licitação. A verba destinada para a obra deve ser de R$ 307 mil, por ser uma estrutura de concreto. O recurso vem da homologação do decreto de emergência na cidade.
Em nota enviada à reportagem, o MDR informou que "o processo ainda está em análise, com pendências por parte do Município".