A presidente afastada Dilma Rousseff ofereceu à nação, ontem, uma carta-testamento de sua administração, interrompida pela ruína econômica do país, pelo maior escândalo de corrupção da história da nação e pela degradação das práticas políticas – mazelas debitadas aos governos petistas pela maioria da população. "Não é legítimo afastar o chefe de Estado e de governo pelo 'conjunto da obra'" – argumenta a signatária do documento, sem, no entanto, admitir que o processo de afastamento vem observando rigorosamente a Constituição com o respaldo das instituições democráticas do país, mais especificamente o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
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