Não é a primeira vez que uma autoridade do governo promete uma reforma de tal monta, que pode ser considerada "a mãe" de todas as outras, mas o projeto de reforma fiscal referido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em entrevista à Rádio Gaúcha, baseia-se num ponto essencial para o equilíbrio das contas públicas: o congelamento dos reajustes dos salários dos servidores e a limitação das despesas correntes à variação da inflação. Segundo Padilha, os 26 Estados e o Distrito Federal também estão comprometidos a aprovar medidas semelhantes em suas respectivas áreas, congelando por dois anos reajustes, vetando alterações na estrutura da carreira dos servidores e suspendendo novos concursos – contrapartidas para o acordo de renegociação das dívidas com a União.
Editorial