A 32ª Feira do Livro de Canoas, que acontecerá de 25 de junho a 9 de julho, se reinventa como um dos principais encontros literários do país. Em sua programação, amalgamados, convidados internacionais ilustres convivem com alguns dos pensadores mais relevantes do Brasil. A prata da casa, a dos literatos canoenses, tem espaço garantido. A importância do evento, consolidado e crescente, é atestada em coro pelos protagonistas da festa: os escritores, filósofo e jornalistas que, juntos, agregam valor incomensurável ao evento. Todas as atividades são gratuitas.
Em um ano de economia instável e críticas disparatadas à robustas realizações culturais, é revigorante apresentar à comunidade gaúcha um momento desse porte, chancelado pelo poder público em parceria com grandes empresas do nosso Estado. Uma Feira do Livro, e o Rio Grande do Sul tem dezenas delas, é espaço democrático e educador. Livreiros em contato direto com o público. Infraestrutura exemplar. Uma das praças mais bonitas da cidade, no coração de Canoas, a Praça da Bandeira, é o cenário perfeito para esses encontros e diálogos. O poder público se coloca à frente da necessária revitalização de manifestações essenciais ao exercício da plena cidadania.
Alunos da rede escolar municipal têm encontros garantidos com autores relevantes. Sessões de autógrafos, leituras, debates e palestras, abertos a todos os interessados, despertam a atenção do público de todas as idades. A cidade vive e respira literatura. A cidade se reinventa.
Unindo emoção, arte e informação, a Feira canoense é exemplo de boa política, aquela que agrega e transforma corações e mentes. Ao chegar à sua 32ª edição, sem demonstrar esgotamento ou preguiça, é motivo de orgulho real a todos que trabalham para aconteça assim: vital, inquieta e provocadora.
Eventos culturais consolidados geram empregos e revitalizam a economia e o turismo. Ganhamos todos. Ponto para a Prefeitura Municipal.