O governo brasileiro queixa-se de que as agências internacionais de classificação de risco não estão considerando o esforço do Brasil para alcançar o equilíbrio fiscal, pelo que o rebaixamento da nota de crédito do país seria injusto. Não se pode chancelar esta interpretação. Ainda que seja doloroso ver o país perder o status de confiável para acolher recursos dos grandes fundos internacionais, a verdade é que a estagnação econômica, os gastos crescentes do setor público e a interminável investigação da corrupção na Petrobras mancham a credibilidade do Brasil. Se nem os próprios brasileiros veem saída breve deste lamaçal, como vamos querer que os investidores estrangeiros confiem no país?
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