De 1º a 7 de janeiro o Rio Grande do Sul foi notificado de 11 casos suspeitos de febre Chikungunya, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde apresentados na manhã desta sexta-feira. As análises estão sendo realizadas e só depois dos resultados para confirmar se são casos da doença e, se forem, onde foram contraídos.
As notificações foram registradas em Porto Alegre, Nova Santa Rita, Cachoeirinha, Nova Petrópolis, Ijuí, Panambi, Osório e Palmares do Sul. Em 2016 foram confirmados 70 casos, sendo 64 importados e quatro autóctones.
Marcelo Valladro, veterinário e coordenador das ações de combate ao mosquito da Secretaria da Saúde, alerta que começou o período crítico da proliferação do inseto vetor, o Aedes aegypti, que também transmite dengue e zika. Ele reforça que a população deve se engajar no combate ao transmissor.
Os sintomas da chikungunya são febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
Em 2017, o Estado ainda não teve notificações de zika vírus. Sobre a dengue, dez municípios do Estado tiveram casos notificados na primeira semana do ano.