A Justiça Federal determinou que os 40 investigados na Operação Greenfield, da Polícia Federal, que investiga irregularidades em fundos de pensão no país, sejam afastados das instituições financeiras. As informações são do portal G1.
A operação apura crimes de gestão temerária e fraudulenta em quatro dos maiores fundos de pensão dos empregados de empresas estatais do Brasil: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). Pela decisão da Justiça, os supostos operadores do esquema não podem entrar nos prédios dos órgãos, conversar entre si, deixar o país ou manter qualquer atividade no mercado financeiro.
Entre os 40 gestores atingidos está o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. O empresário estava em liberdade provisória, mas voltou a ser preso nesta segunda-feira por envolvimento na Lava Jato.
Operação Greenfield
De acordo com balanço da operação divulgado pela PF, foram apreendidos cerca de R$ 350 mil, 100 mil dólares e 50 mil euros, além de obras de arte, joias e veículos de luxo. No total, foram expedidos 147 mandados judiciais: cinco de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 28 de condução coercitiva.
Os mandados judiciais foram cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. A Justiça determinou ainda o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação, no valor aproximado de R$ 8 bilhões.