O Jockey Club do Rio Grande do Sul (JCRGS), na zona Sul de Porto Alegre, foi interditado preventivamente após um cavalo apresentar suspeita de contaminação pela doença do mormo. Desde o aparecimento do primeiro caso, no ano passado, foram confirmados 63 equinos com a doença.
O animal com suspeita de mormo foi separado dos demais equinos, e o material para os exames foi coletado e enviado para análise, que será realizada em Pernambuco. Ainda não há previsão para o informe do resultado.
Segundo Gustavo Diehl, responsável pelo programa de sanidade de equídeos da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, a interdição do local serve para afastar risco de contaminação para outros animais. Com a proximidade da Expointer, Diehl explica que os cuidados são mantidos para a feira. "Os equinos terão de fazer o teste do mormo, e somente aqueles em que o resultado for negativo poderão entrar", diz.
O JCRGS divulgou uma nota informando que o local está interditado desde o dia 11, quinta-feira, por tempo indeterminado, após um resultado inconclusivo ao mormo. Está proibida a entrada e saída de animais no local. De acordo com o hipódromo, a intervenção tem caráter preventivo e visa reduzir a possibilidade de propagação da doença. As atividades turísticas seguem sem nenhuma alteração. Em janeiro de 2014, o hipódromo foi interditado temporariamente devido a uma suspeita de mormo, mas o caso foi descartado.
Nota na íntegra
Frente a um resultado inconclusivo ao mormo, a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, interdita na data de 11 de Agosto de 2016 o trânsito (entrada e saída) de animais no Jockey Club do Rio Grande do Sul, por tempo indeterminado. Esta intervenção tem caráter preventivo e visa reduzir a possibilidade de propagação desta grave ZOOITOSE.
A partir da interdição o animal em questão foi separado dos demais eqüinos alojados no JCRGS, sendo coletado e encaminhado o material para exames.
As atividades turfísticas seguem sem nenhuma alteração