O ingresso de todos os 994 equinos inscritos na Expointer 2016 - 748 animais do Rio Grande do Sul - é feito após a apresentação de exame com resultado negativo para mormo e feito por laboratórios credenciados junto ao Ministério da Agricultura. A exigência é válida para qualquer equino que entrará no parque e visa a evitar a propagação do mormo, garantindo assim a sanidade dos animais.
Desde o aparecimento do primeiro caso de mormo, no ano passado, foram confirmados 63 equinos com a doença e 43 focos em todo o Estado. O caso mais recente de suspeita de mormo ocorreu no Jockey Club do Rio Grande do Sul (JCRGS), na zona Sul de Porto Alegre. O local segue interditado desde 15 de agosto e não há previsão de reabertura. O animal com suspeita da doença está isolado dos demais e o material para os exames foi enviado para análise, que será realizada laboratório em Pernambuco vinculado ao Ministério da Agricultura. Ainda não há previsão para o informe do resultado.
De acordo com Gustavo Diehl, responsável pelo programa de sanidade de equinos da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação, a interdição do local serve para afastar risco de contaminação para outros animais. A doença causa muita secreção nasal e nos casos em que é comprovada o animal deve ser sacrificado.