O Supremo Tribunal Federal autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado. Conforme a revista Época, Renan Calheiros é investigado pela relação com pessoas indicadas por ele e que são suspeitas de participação em esquemas de corrupção na Petrobras e no fundo de pensão dos Correios. Segundo a revista, o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, foi sustentado no cargo por Renan durante 12 anos.
Nesse período, a empresa subsidiária da Petrobras assinou contratos com empresas que fizeram doações para o PMDB de Alagoas. De acordo com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renan recebia propina por esses contratos por intermédio de Sérgio Machado. O presidente do Senado alega que "suas relações com empresas públicas e privadas nunca ultrapassaram os limites institucionais" e que "já prestou as informações que lhe foram solicitadas".