Correção: Diferentemente do que foi publicado nesta notícia, às 17h06 do dia 14 de dezembro de 2015, o Rio Grande do Sul possui sete casos suspeitos de zika vírus, e não nove como anteriormente informado. O texto foi corrigido no mesmo dia, às 18h40.
O Rio Grande do Sul possui sete casos em que a suspeita de infecção pelo zika vírus ainda não foi descartada, todos eles em Porto Alegre. Isso obrigou a prefeitura da cidade a aplicar inseticida em vias da região central para combater focos do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.
Já a Secretaria Estadual da Saúde (SES) também informa que investiga um caso suspeito da doença, mas não soube precisar em qual cidade.
Não há nenhum caso confirmado da doença no Estado. Em outra frente, uma criança que nasceu com microcefalia na Região Metropolitana da Capital é acompanhada pela SES, pois há a possibilidade de relação com o zika.
Nesta segunda-feira (14), a reportagem da Rádio Gaúcha visitou dois pontos de grande movimento na região central de Porto Alegre e encontrou água parada em ambos. O primeiro deles é o chafariz do monumento ao general Osório, na Praça da Alfândega. O segundo é o lago da Ponte dos Açores (Ponte de Pedra), que foi esgotado pela prefeitura. No entanto, no local sobrou muito lodo e água empossada.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente foi procurada para falar sobre as ações contra essa situação.
Combate ao mosquito
Em relação ao combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor do zika vírus, da dengue e a chikungunya, a bióloga da Vigilância em Saúde de Porto Alegre Maria Mercedes Bendati, participou da consultoria do programa Gaúcha Repórter. Atenção para as principais medidas para evitar a formação de focos para larvas do mosquito:
- Eliminar qualquer possibilidade de armazenamento de água a céu aberto, como pratinhos que ficam embaixo de vasos de plantas, ralos de calhas, garrafas com a boca virada para cima, pneus velhos, etc.
- Instalar redes finas para que mosquitos não consigam acessar pontos em que podem criar as larvas.
- Quanto aos sintomas, é preciso observar quadros de febre, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo.