O número de casos suspeitos de zika vírus no Rio Grande do Sul chegou a 23, dois a mais do que na última semana. O dado foi divulgado no final da manhã desta quarta-feira (30) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Não foram informadas as cidades dos pacientes. Nenhuma das suspeitas foi confirmada até o momento.
Microcefalia
O Estado possui um caso de microcefalia ligado ao zika vírus. A confirmação foi dada pelo titular da Saúde gaúcha, João Gabbardo dos Reis, no início de dezembro. Uma gestante de Esteio contraiu a doença no terceiro mês de gravidez, em janeiro, durante uma viagem a Pernambuco.
Contágio
O mosquito Aedes Aegypti, o mesmo que pode transmitir a dengue e a febre chikungunya, também é o responsável pela difusão do zika vírus. Para evitar a proliferação das larvas, é preciso tomar cuidados básicos, como evitar o acúmulo de água parada.
Doenças
O mesmo levantamento que trouxe dados sobre o zika vírus mostra o avanço da dengue no Estado. Em relação à última semana, mais quatro casos foram confirmados. De janeiro a dezembro de 2015, foram identificados 1.272 pacientes com a doença no RS, grande parte contraída em solo gaúcho. A febre chikungunya teve um incremento de oito casos suspeitos, totalizando 68 neste ano. Apenas dois foram confirmados e, em ambas as situações, os pacientes haviam viajado para fora do Estado (Bahia e Maranhão) recentemente.
Combate ao mosquito
Atenção para as principais medidas para evitar a formação de focos para larvas do mosquito:
- Eliminar qualquer possibilidade de armazenamento de água a céu aberto, como pratinhos que ficam embaixo de vasos de plantas, ralos de calhas, garrafas com a boca virada para cima, pneus velhos, etc.
- Instalar redes finas para que mosquitos não consigam acessar pontos em que podem criar as larvas.
- Quanto aos sintomas, é preciso observar quadros de febre, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo.