Após líderes franceses declararem guerra ao Estado Islâmico, o Ministério da Defesa do país comunicou que as investidas foram iniciadas. O contra-ataque ocorreu neste domingo (15) em Raqqa, na Síria. Água e eletricidade foram cortadas. Ainda não há confirmação sobre o número de vítimas e feridos.
A operação foi conduzida em coordenação com as forças americanas. Doze aeronaves, incluindo dez caçadores estiveram envolvidos simultaneamente a partir dos Emirados Árabes Unidos e Jordânia.
De acordo com o governo da França, foram atingidos um posto de comando, um centro de recrutamento jihadista e um depósito de armas e munição. No sábado (14), o presidente da França, François Hollande, anunciou que o país não vai ceder ao terrorismo e que será "implacável".
Estado Islâmico reivindicou autoria dos atentados em Paris
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou no sábado (14) a autoria da série de ataques que deixou mais de 120 mortos em Paris. Em comunicado, o grupo afirma que este é apenas “o começo da tempestade”.
"A França e aqueles que seguem o seu caminho devem saber que são um dos principais alvos do Estado Islâmico e que continuarão a sentir o cheiro de morte, por ter tomado a frente da cruzada. A França já ousou insultar nosso Profeta", declara.
No texto publicado na internet, o EI afirma que estudou os locais de destino e realizou o ataque usando "oito irmãos vestindo cintos explosivos e carregando rifles de assalto". Ainda segundo a organização, os alvos foram "cuidadosamente selecionados".