Começou às 10h da manhã desta terça-feira (14) a demolição do mais antigo pavilhão do Presídio Central, o prédio C. A operação será gradual, realizada por retroescavadeiras e marteletes. A implosão é inviável devido à segurança dos demais pavilhões. O início da demolição do Presídio Central foi marcado por marretadas do secretário estadual da Segurança, Airton Michels.
O pavilhão C data de 1959 e nunca passou por uma reforma. Dos três andares, um já estava interditado. Os 363 presos dos outros dois andares foram transferidos para Montenegro e Charqueadas.
O cronograma de demolição prevê, em breve, o início da operação no pavilhão D, que fica ao lado. O prazo para os dois prédios é 120 dias. No pavilhão D há 642 presos, que serão transferidos até o final do ano para Charqueadas, Venâncio Aires e Canoas. O município da Região Metropolitana é a grande aposta para garantir o esvaziameto do Central. A previsão é que o presídio de Canoas inaugure 2808 vagas até dezembro.
Segundo o secretário Airton Michels, serão demolidos os seis pavilhões mais antigos do Central. Os quatro anexos construídos mais recentemente serão mantidos, assim como o pavilhão administrativo. Os planos para a área preveem a entrega de uma parte à comunidade e em outra a construção da cadeia pública da comarca de Porto Alegre para, no máximo, 1200 presos.