A candidata a presidente, Marina Silva (PSB), classificou como grave o problema de infraestrutura do Rio Grande do Sul em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, que foi ao ar na manhã desta quinta-feira (25). Marina disse que a infraestrutura está em colapso em função de acordos que não foram cumpridos em relação à ferrovias, BRs, duplicação de estradas e portos.
" Isso tudo são compromissos que, com critérios de sustentabilidade, respeito às questões sociais, ambientais e das comunidades locais, nós queremos honrar", garantiu.
Também sobre o Estado, onde esteve nesta terça-feira, ela destacou que uma das prioridades é o investimento em educação de qualidade. Para isso, disse que pretende usar da melhor forma possível os 10% do PIB para a educação .
" Nós queremos uma educação em tempo integral para todo o Brasil em quatro anos e vamos estabelecer essa parceria com o Estado do Rio Grande do Sul", acrescentou.
Outra preocupação apontada foi a nacionalização do debate sobre a segurança. Sobre o fator previdenciário, Marina defende a revisão:
"Para que distorções possam ser corrigidas observando a capacidade de suporte, sobretudo nos aspectos da presidência em relação a essa questão".
Sobre o plano econômico de seu governo, a candidata garantiu responsabilidade fiscal sem prejuízos da agenda de investimentos na área social. Se comprometeu a manter os programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida e dar eficiência aos gastos públicos.
Questionada sobre pesquisas com células-tronco, Marina disse que há uma decisão da Justiça e que o Estado não pode questionar isso, mas declarou sua posição:
" Eu sempre defendi e defendo a pesquisa com células-tronco adultas, que tem o mesmo efeito".
Marina ainda falou sobre saúde e planeja repassar 10% da arrecadação bruta para melhorar a qualidade do atendimento e manter o programa Mais Médicos.
" Mas vamos aperfeiçoar (o Mais Médicos) para que tenhamos médicos brasileiros", destacou.
A candidata do PSB ressaltou ainda que não vai mexer na CLT, que as conquistas dos trabalhadores serão mantidas. Mas admitiu que é preciso integrar o contingente de trabalhadores da informalidade aos direitos trabalhistas.
Ouça a entrevista de Marina Silva