O diretório nacional do PSB tem 48 horas pra fechar acordo em torno do nome que será indicado a vice de Marina Silva na nova chapa presidencial. Reuniões e conversas entre dirigentes do PSB no Recife e em Brasília são realizadas entre esta segunda (18) e a terça-feira (19). o presidente interino, Roberto Amaral, afirma que a escolha dependerá das opiniões de Renata Campos e da própria Marina, além de precisar do aval dos partidos aliados.
"Não faremos nada antes de conversar com a Renata e não faremos nada antes de conversar com a Marina. Depois destas duas conversas nós vamos realizar reuniões com nossos partidos para chegar na quarta feira, para chegar na executiva nacional do partido que é quem vai decidir, com todos os pontos de vista", disse.
No Recife, a percepção é que a viúva de Campos não assumirá está missão. O irmão de Eduardo, Antônio Campos disse que ele ainda resiste a ideia. O deputado federal Maurício Rands, acredita que ela atuará na retaguarda da campanha.
"Está preparada para assumir qualquer função. Evidentemente que nós todos, o Brasil inteiro, a militância toda adoraria se Renata fosse a candidata a vice mas nós temos que respeitar. Ela até então optou por atuar na retaguarda. O mais provável é que ela prefira atuar na retaguarda, mas muito engajada", afirmou.
Não há impedimento legal para que a viúva de Campos concorra. Ela se afastou da função no Tribunal de Contas do Estado devido a licença maternidade antes do prazo de desincompatibilização.
Renata já encontrou-se com líderes do PSB durante ato político do partido ao meio dia, aqui no Recife. Mas, nova reunião deve ocorrer ainda hoje com Roberto Amaral, presidente interino do partido. Até aqui, o nome que preenche as condições que o partido exige é o gaúcho Beto Albuquerque. O anúncio oficial será na quarta-feira, em Brasília.