O velório do ex-jogador de futebol Fernandão, morto na madrugada de sábado (7) após acidente de helicóptero, segue na manhã deste domingo no ginásio do Goiás Esporte Clube, em Goiânia. Por volta das 23h de ontem, o local foi aberto para torcedores prestarem as últimas homenagens e a expectativa é que mais de 30 mil pessoas passem pelo local até o fim da manhã deste domingo.
Jogador, dirigente e técnico: o adeus de um ídolo colorado
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O ex-jogador Iarley foi um dos últimos ex-craques colorados a chegar ao ginásio durante a madrugada para a despedida de Fernandão. O ex-golerio Clemer, o presidente Inter, Giovanni Luigi, o secretário-geral Gelson Pires e o ex-presidente Fernando Carvalho também participaram do funeral. Eles levam a bandeira e a camisa personalizada do clube.
A expectiva para esta manhã é que consulados do Inter no centro do País, e os cônsules de outros Estados do Brasil, também marquem presença no ginásio para prestar a últimas homenagens.
O sepultamento de Fernandão ocorrerá a partir das 15h deste domingo, no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. Antes disso, o caixão será conduzido por um caminhão do Corpo de Bombeiros.
A família chegou a cogitar fazer o velório em Porto Alegre, mas desistiu porque a esposa de Fernandão está muito abalada e não teria condições de viajar à Capital gaúcha.
Veja vídeo do velório de Fernandão:
Morte de Fernandão
O ex-jogador do Internacional, Fernandão, morreu na queda de um helicóptero em Goiás neste sábado (7), aos 36 anos. O acidente ocorreu por volta de 1h da madrugada, na cidade de Aruanã.
Além de Fernandão, morreram no acidente o coronel da reserva de Goiás Milton Ananias, que era piloto, Lindomar Vieira, Antonio de Padua Ferreira e Edimilson de Souza, amigos do ex-jogador.
Fernandão chegou ao Internacional em julho de 2004. Estreou em um Gre-Nal e, logo no primeiro jogo, marcou o gol 1000 em clássicos. Tornou-se capitão e eternizou o seu nome na história do clube nas conquistas da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes de 2006. Em 2008, deixou o Inter para jogar no Al-Gharafa, do Catar. O retorno ao clube ocorreu em 2011, para a função de diretor-executivo de futebol, já na gestão de Giovanni Luigi. Em 2012, virou treinador do clube, permanecendo até perto do final daquela temporada.
