Após a condenação de 29 réus na ação principal da Operação Rodin, estão na mira da Justiça Federal outras 27 pessoas. A operação investigou o desvio de R$ 44 milhões do Detran gaúcho entre os anos de 2003 e 2007. As informações são do jornal Zero Hora.
Em 14 ações criminais e de improbidade, 55 pessoas seguem na mira da Justiça Federal. Entre elas, 28 das já condenadas na ação criminal principal da fraude do Detran.
Além dos 27 novos réus, 19 empresas foram incluídas no processo, e ainda podem sofrer condenações. São nove processos criminais em andamento e cinco ações de improbidade.
Operação Rodin
Deflagrada em 2007, a Operação Rodin investigou irregularidades nos serviços de exames teóricos e práticos para expedição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Estado. Segundo a investigação, fundações ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foram contratadas sem licitação pelo Detran para a realização do serviço, mas subcontrataram empresas que cobrariam valores superfaturados.
Em 2008, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 44 suspeitos, mas a Justiça Federal acatou denúncia contra 40 réus. No mesmo ano, sete pessoas foram excluídos da ação. Um dos réus, Antônio Dornel Maciel, morreu em agosto de 2011.