Em 2013 a bicicleta entrou de vez na vida da população das grandes cidades. Impulsionadas por transporte coletivo ruim e ruas congestionadas de automóveis, as bikes se tornaram uma alternativa barata e sustentável. Mas como foi essa adaptação? O Gáucha No Pedal conferiu a educação dos motoristas e a infraesttutura disponível para andar por Porto Alegre.
Ao longo do ano foram vários testes. No primeiro deles constatamos que a zona Sul de Porto Alegre sai na frente e dispõe de mais cilcovias do que a zona Norte, onde praticamente não há cilcovias, apesar dessa região concentrar a maior parte do fluxo sobre duas rodas. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) prometeu priorizar a região na spróximas obras.
Outro teste de mobilidade do Gaúcha No Pedal comparou a eficiência dos meios de trasporte no deslocamento entre o Vale dos Sinos e a Capital. Constatamos que a integração de modais Trensurb-bicicleta de aluguel ou Trensurb-ônibus é a melhor alternativa para evitar a tranqueira da BR-116, quando essa era a única alertativa de ligação.
O ano, no entanto, termina sem a inauguração de uma obra muito esperada por ciclistas: a conclusão da cilcovia da Avenida Ipiranga. Mais um trecho de um quilõmetro foi construído entre a Azenha e Silva Só. O caminho foi alvo de críticas em função da construção de uma mureta sobre a cilcovia, o que totalizou 15 obstáculos ao longo de menos de três quilômetros.
No final de 2013, uma vitória dos clicloativistas de Porto Alegre. Contrários às mudanças no Plano Diretor Cicloviário, que pretende retirar a obrigação de investimento de 20% das multas arrecadadas pela EPTC, eles pressionaram os vereadores e a votação ficou para o ano que vem, quando o projeto será discutido em uma audiência pública.