A empresa apontada como uma das principais responsáveis pela morte de 90 toneladas de peixes no Rio do Sinos em 2006, hoje é exemplo de cuidado com o meio ambiente. Na época houve vazamento de chorume de uma das valas que continham resíduos num dos afluentes do Sinos. Depois de ter passado por intervenção judicial e duas auditorias, a UTRESA, central de resíduos industriais de Estância Velha, atualmente trata todo o efluente gerado pelo lixo das indústrias antes de ser lançado nas águas. São cento e 93 mil litros por dia. O engenheiro químico e responsável técnico João Luis Bombarda explica.
"O líquido percolado gerado nas células é tratado três vezes antes de ser descartado", destaca Bombarda.
Além da estação de tratamento, a Utresa também passou a fazer análises periódicas das águas dos arroios que ficam nos arredores da área para verificar eventuais vazamentos de líquidos poluentes. Todo o resíduo é catalogado antes de ser despejado nas chamadas células. O local possui 20, do tamanho de piscinas olímpicas. Uma das metas da direção da Utresa é no futuro deixar de enterrar e passar a fazer a queima de resíduos. Confira abaixo as tabelas com os percentuais de tratamento de esgoto em todos os municípios que fazem parte das bacias dos Rios Caí, Gravataí e Sinos.
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