O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertou, nesta quarta-feira (4), para o ressurgimento do grupo radical Estado Islâmico na Síria, pedindo uma redução das tensões no país devastado pela violência.
"Neste momento, acho que o mais importante é vermos uma diminuição das tensões, garantirmos que os civis sejam protegidos em toda a Síria e, talvez o mais importante, que haja realmente um processo político em andamento", disse Blinken após uma reunião da Otan em Bruxelas.
A Síria sofre com o pior surto de violência em anos, depois que os rebeldes lançaram uma ofensiva na tentativa de assumir o controle de áreas do território sírio sob o controle do governo do presidente Bashar al-Assad.
"Ainda temos interesses de segurança na Síria, particularmente o interesse em garantir que o ISIS não ressurja e não volte", disse o chefe da diplomacia dos EUA.
As forças aliadas derrotaram o grupo Estado Islâmico no Iraque em 2017 e na Síria em 2019, mas os combatentes jihadistas ainda operam em áreas remotas do deserto sírio, embora não controlem mais o território.
O Exército dos EUA tem cerca de 900 soldados na Síria e 2.500 no Iraque como parte da coalizão internacional que foi estabelecida em 2014 para ajudar a combater os jihadistas.
* AFP