A União Europeia (UE) e o Reino Unido anunciaram nesta segunda-feira (18) a ampliação de suas sanções contra o Irã, acusado de apoiar a Rússia na guerra com a Ucrânia, fornecendo-lhe drones e mísseis.
Londres anunciou o congelamento dos ativos da companhia aérea Iran Air e da empresa pública de navegação Islamic Republic of Iran Shipping Lines (IRISL), pelo transporte de mísseis balísticos e suprimentos militares para a Rússia.
Também anunciou sanções contra o cargueiro russo Port Olya-3, acusado de transportar as armas, que não poderá entrar em nenhum porto do Reino Unido, informou o Ministério britânico das Relações Exteriores.
As medidas da UE "têm como alvo o uso de navios e portos para a transferência de veículos aéreos não tripulados, mísseis e tecnologias e componentes relacionados de fabricação iraniana", disse a UE em um comunicado.
A decisão "introduz uma proibição de exportação, transferência, fornecimento ou venda da UE para o Irã de componentes usados no desenvolvimento e produção de mísseis e veículos aéreos não tripulados".
A UE também adotou a proibição de "quaisquer transações com portos e eclusas de propriedade, operados ou controlados por pessoas e entidades incluídas na lista de sanções".
Isso afeta portos e eclusas "usados para a transferência de veículos aéreos não tripulados ou mísseis iranianos ou tecnologia e componentes relacionados para a Rússia".
A UE também incluiu na lista de sanções a empresa IRISL e seu CEO, Mohammad Reza Khiabani, na lista de sanções.
Três empresas russas de transporte marítimo, G Flot, VTS Broker e Arapax, também foram incluídas na lista de sanções.
De acordo com a UE, as embarcações dessas empresas estavam envolvidas "no transporte de armas e munições de fabricação iraniana, incluindo drones, através do Mar Cáspio" para reabastecer as tropas russas.
* AFP