O movimento libanês Hezbollah anunciou nesta terça-feira (22) que atacou, com foguetes, duas posições "na periferia de Tel Aviv", uma delas correspondente a um centro de inteligência israelense e uma base naval próxima da cidade de Haifa.
A "salva de foguetes" foi lançada contra "a base Glilot da Unidade 8200 de Inteligência Militar 8200", afirmou o Hezbollah, que na segunda-feira reivindicou um ataque contra o mesmo alvo.
O movimento islamista também afirmou que disparou foguetes contra "a base naval de Stella Maris, ao noroeste de Haifa".
O Hezbollah reivindicou ainda o lançamento de foguetes contra outra posição na localidade de Nirit, "nas imediações de Tel Aviv".
O Exército israelense afirmou em um comunicado que, após o acionamento das sirenes no centro de Israel, "foram identificados cinco projéteis procedentes do Líbano. A maioria foi interceptada".
A nota acrescenta que, depois que as sirenes foram acionadas na área da Alta Galileia e das Colinas de Golã, foram identificados quase 15 projéteis procedentes do Líbano. Alguns foram interceptados e os demais caíram em áreas abertas.
Em um primeiro momento, nenhuma vítima foi relatada.
O Exército anunciou na segunda-feira que atingiu quase 300 alvos do Hezbollah no Líbano em 24 horas, depois de ampliar a ofensiva contra o movimento pró-Irã com um ataque a seu sistema financeiro.
Uma fonte das forças de segurança do Líbano disse à AFP que a companhia aérea nacional do país teve que mudar de pista de pouso na noite de segunda-feira, depois que os bombardeios israelenses perto do aeroporto internacional de Beirute atingiram a pista principal.
Ao menos 1.489 pessoas morreram no Líbano desde 23 de setembro, quando Israel intensificou os ataques no país, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais.
O Ministério da Saúde libanês relatou as mortes de seis pessoas, incluindo uma criança, na cidade de Baalbek (leste), e de quatro socorristas vinculados ao Hamas, ou ao movimento Amal, nas últimas 24 horas no sul do Líbano.
* AFP