As negociações para formar novas autoridades de transição continuam nesta quarta-feira (20) no Haiti, onde a violência assola a capital, palco nas últimas horas de um ataque de gangues contra um bairro nobre.
Desde a renúncia do polêmico primeiro-ministro Ariel Henry, na semana passada, os principais partidos políticos e figuras da sociedade civil trabalham na criação de um conselho presidencial de transição, sob a supervisão da Comunidade do Caribe (Caricom).
Mas a composição desse grupo de sete pessoas foi adiada por divergências internas.
"As negociações continuam. Tenho certeza que vai demorar um pouco, mas tudo indica que estão avançando", disse nesta quarta-feira Carolyn Rodrigues-Birkett, embaixadora da Guiana na ONU, membro da Caricom.
Uma fonte do governo haitiano garantiu à AFP que "nenhuma lista foi informada ao primeiro-ministro que renunciou".
Como disse um conselheiro de Henry à CNN na semana passada, o governo em exercício, que administra os assuntos atuais até ser substituído, deverá ser quem nomeará oficialmente as novas autoridades.
O primeiro-ministro está radicado em Porto Rico, já que não pôde regressar ao Haiti após uma viagem ao Quênia.
* AFP