O grupo libanês Hezbollah disse nesta segunda-feira (16) que começou a destruir câmeras de vigilância em vários postos do exército israelense na fronteira entre Líbano e Israel.
O grupo busca impedir que o exército de Israel monitore os movimentos no lado libanês da fronteira, após dias de troca de tiros que deixaram pelo menos sete pessoas mortas, incluindo quatro combatentes do Hezbollah.
Há preocupações de que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, possa entrar na guerra contra Israel.
O político libanês integrante do Hezbollah, Hassan Fadlallah, disse no domingo (15) que o grupo está pronto para todas as possibilidades, acrescentando:
— Não queremos revelar qual é o próximo passo.
Ele afirmou que o próximo passo do Hezbollah "está ligado ao que está acontecendo em Gaza".
Na manhã desta segunda-feira, os militares israelenses ordenaram que as pessoas que viviam em 28 comunidades perto da fronteira com o Líbano começassem uma evacuação dos locais, indicando uma possível escalada nos conflitos.
A ordem militar afeta comunidades que estão num raio de dois quilômetros da fronteira.