O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, convidou o papa Francisco a ir à capital ucraniana para lançar um pedido de paz, informou o Vaticano nesta terça-feira(15). Desde que a guerra começou em 24 de fevereiro, o Pontífice fez vários apelos à paz na Ucrânia, facilitou corredores humanitários e pediu um cessar-fogo.
Em resposta ao convite, o Papa pediu aos ucranianos que rezem para que sejam protegidos da violência e reiterou seu apelo para deter a agressão armada "inaceitável" contra a Ucrânia.
O porta-voz do Papa, Matteo Bruni, não confirmou se o Pontífice concordou em visitar Kiev, nem se se irá participar de uma videoconferência conjunta proposta pelo prefeito caso não pudesse viajar.
"O Santo Padre recebeu a carta do prefeito da capital ucraniana e está próximo do sofrimento da cidade, de seu povo, daqueles que tiveram que fugir e daqueles que são chamados a administrá-la", informou a assessoria de imprensa do Vaticano.
No convite, datado de 8 de março, Klitschko considerou que a presença dos líderes religiosos do mundo pessoalmente em Kiev seria fundamental para salvar vidas e abrir caminho para a paz na capital e no país.
"Apelamos a você, como líder espiritual, para mostrar sua compaixão, para se juntar ao povo ucraniano e espalhar um apelo comum pela paz, diante da barbárie do assassinato de crianças, inocentes e civis indefesos", acrescentou na carta.