Policiais e manifestantes antivacina entraram em confronto nesta quinta-feira no parlamento da Nova Zelândia, com dezenas de detidos depois que as autoridades chegaram para expulsá-los.
Os manifestantes entoaram cânticos dos aborígenes maoris em meio ao tumulto com os policiais avançavam para remover um acampamento montado no terreno do parlamento.
A polícia interveio nesta quinta-feira após dois dias permitindo a presença dos cerca de 150 manifestantes, ameaçando prendê-los se eles não se retirassem do local. Os ativistas socaram e chutaram os policiais, enquanto gritavam: "Isto não é uma democracia!", "Deveriam ter vergonha!" e "Levantem a ordem de vacinação!".
O vice-primeiro-ministro, Grant Robertson, disse que a paciência havia acabado e pediu a intervenção da polícia.
O superintendente Corrie Parnell, comandante da polícia de Wellington, informou que mais de 100 agentes extras foram trazidos de fora da capital para ajudar a encerrar o protesto. "A polícia reconhece o direito das pessoas de protestar, mas isso deve ser feito de uma forma que não afete injustamente todo o público", expressou Parnell.
A Nova Zelândia exige a vacinação anticovid para funcionários de setores como os da saúde, polícia, educação e defesa. O comprovante de vacinação também deve ser apresentado para o acesso a restaurantes, eventos esportivos e cultos religiosos.
* AFP