Ao menos 12 soldados de Burkina Faso morreram e oito ficaram feridos no domingo, vítimas de uma ataque extremista no noroeste do país, na fronteira com o Mali, informou o ministério da Comunicação.
Soldados "do exército e do Gupo de Ação Rápida de Vigilância (GARSI) caíram em uma emboscada" na região de 'Boucle du Mouhoun' (noroeste), anunciou o ministro da Comunicação, Ousséni Tamboura.
"O balanço provisório é de 12 soldados mortos e oito feridos", completou em um comunicado.
"Sete soldados estão desaparecidos".
A emboscada no município de Toeni é "uma represália pela morte de dois líderes jihadistas na mesma região, que foram neutralizados na véspera", afirmou uma fonte das forças de segurança.
Na quarta-feira, em uma região próxima do Níger, outra ação de supostos extremistas matou 30 pessoas, incluindo 15 militares e 11 civis.
Burkina Faso enfrenta desde 2015 ataques frequentes, especialmente no norte e leste, áreas próximas do Mali e Níger, países também afetados pelo fenômeno.
As ações, atribuídas a grupos vinculados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda, deixaram mais de 1.500 mortos e provocaram o deslocamento de 1,3 milhão de pessoas.
"Continuaremos a promover sem concessão a guerra imposta a nós pelas forças obscurantistas e bárbaras em nosso país", tuitou o presidente Roch Marc Christian Kaboré.
* AFP