O estado de Nova York levantou as últimas restrições impostas devido à pandemia de coronavírus, depois que mais de 70% dos adultos receberam ao menos uma dose da vacina, anunciou o governador Andrew Cuomo nesta terça-feira (15).
"Alcançamos 70% de vacinação. É a meta nacional, e nós a alcançamos antes do tempo. Isso significa que podemos voltar à vida como conhecíamos", declarou Cuomo em coletiva de imprensa, mais de um ano depois que Nova York foi o epicentro nacional da pandemia em abril e maio de 2020.
Nova York é o primeiro grande estado que alcança esta marca, a qual o presidente Joe Biden quer alcançar em todo o país antes do dia da independência americana, em 4 de julho.
O estado de mais de 20 milhões de habitantes foi o epicentro nacional da pandemia e registrou mais de 42.000 mortes desde março de 2020, mais de 33.000 delas na cidade de Nova York, a maior do país.
Tanto a cidade quanto o estado adotaram medidas muito rígidas para conter o avanço do vírus, incluindo toques de recolher, fechamento total de restaurantes e outros comércios, e aulas completamente online para os estudantes, que foram levantadas progressivamente.
"Os nova-iorquinos sempre foram fortes, mas neste último ano provaram o quanto são. Parabéns, nova-iorquinos, por tudo o que seu trabalho duro conseguiu", disse Cuomo em um comunicado.
Ele anunciou que para marcar este acontecimento, 13 locais emblemáticos do estado, incluindo o edifício do Empire State, o World Trade Center e as Cataratas do Niágara, serão iluminados na cor azul e dourado. Também haverá lançamento de fogos de artifício em vários lugares, como o porto de Nova York.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou na segunda-feira um grande desfile para homenagear os trabalhadores essenciais em 7 de julho na avenida Broadway.
Alguns pequenos estados já alcançam taxas de vacinação inclusive mais altas que Nova York, como Vermont, no nordeste do país, que conseguiu vacinar mais de 80% dos adultos com a 1ª dose e também levanta as restrições a partir desta terça-feira.
* AFP