A família de Breonna Taylor, uma afro-americana que morreu em casa durante um tiroteio com a polícia, chegou a um acordo com a cidade de Louisville, em Kentucky, para resolver uma ação civil apresentada devido ao seu falecimento, informou a imprensa nesta terça-feira (15).
Os advogados da família e a Prefeitura farão uma coletiva de imprensa nas próximas horas para anunciar o acordo sobre este caso emblemático, lembrado durante a onda de protestos contra a violência policial e o racismo que abalou os Estados Unidos nos últimos meses.
O acordo inclui "uma quantidade significativa de dólares" e promessas de reformas das forças de segurança locais, disse à televisão local WLKY o advogado Sam Aguilar, que representa a mãe de Taylor.
O texto encerra as ações civis, mas não a investigação criminal, que ainda não resultou em nenhuma acusação, seis meses após a morte de Taylor.
Na noite de 13 de março, três policiais à paisana entraram na casa da jovem de 26 anos com um mandado de busca contra dois supostos traficantes de drogas.
O namorado de Taylor, que estava na cama com ela, pegou uma pistola e disparou contra os policiais. Segundo disse mais tarde, pensava que eram criminosos.
Os policiais, que não ativaram as câmeras que usam nos trajes, mataram Taylor com oito disparos. Um deles ficou ferido no tiroteio.
Os três policiais preencheram um relatório sobre o ocorrido com vários erros. Um deles foi demitido e os outros dois suspensos.
* AFP