Enquanto a Índia se prepara para relaxar algumas restrições da quarentena, imposto por conta da pandemia de coronavírus, donos de academias e treinadores realizaram protestos pelo país, uma vez que seus estabelecimentos seguem impedidos de reabrir. As informações são do jornal britânico The Guardian.
A partir desta segunda-feira (8), os indianos poderão voltar a frequentar shoppings, restaurantes, hotéis e igrejas, após mais de 10 semanas de isolamento social. À AFP, o presidente da Associação de Donos de Academias da cidade de Amritsar, Dharminder Verma, afirmou que as empresas do ramo seguem tendo que arcar com os custos de aluguéis e salários de funcionários:
— Estamos com perdas nos últimos três meses e não há clareza quando o governo planeja abrir as academias.
Assim como no Brasil, a flexibilização das medidas de isolamento é tomado em um momento em que o país registra números recordes de novos casos. Até o momento, eles somam 250 mil pessoas infectadas pelo coronavírus, alcançando as 7 mil mortes. A Índia possui uma população de 1,3 bilhão de pessoas.
A flexibilização do confinamento, no entanto, não incluirá no momento as denominadas "zonas de contenção", onde os números de contágio permanecem elevados, informou o ministério do Interior.
Cinemas, piscinas públicas e bares também permanecerão fechados, além das academias. O transporte aéreo internacional e o transporte público continuarão parados. Os grandes eventos políticos e religiosos, assim como os campeonatos esportivos, permanecerão suspensos.