O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zadisse ter recebido garantias para a proteção dos americanos.
O governo americano afirmou que a determinação de retorno dos diplomatas não foi motivada por uma ação militar iminente dos Estados Unidos contra o Irã ou seus grupos aliados.
Dois grupos armados pró-iranianos no Iraque desmentiram nesta quinta qualquer ameaça contra os interesses dos Estados Unidos e denunciaram "provocações americanas".
Pompeo afirmou na terça-feira, durante visita a Sochi (Rússia), que Washington não busca uma guerra com o Irã.
Pouco depois da decisão americana, os exércitos da Alemanha e da Holanda anunciaram a suspensão das operações de treinamento militar no Iraque.
O guia supremo Ali Khamenei declarou na terça-feira que "não vai acontecer uma guerra com os Estados Unidos" enquanto o presidente Hassan Rohani citou a "guerra econômica" de Washington.
"Este período da história é o mais fatídico para a Revolução Islâmica porque o inimigo colocou em jogo todas estas capacidades contra nós", afirmou o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami.
A Rússia afirmou que está preocupada com a "escalada da tensão" e acusou Washington de "provocar" o Irã.
O jornal New York Times informou que o secretário americano de Defesa, Patrick Shanahan, apresentou aos assessores de Donald Trump um plano segundo o qual até 120.000 homens poderiam ser enviados ao Oriente Médio em caso de ataque às forças americanas.
Um projeto desmentido pelo presidente dos Estados Unidos, que advertiu, no entanto, que se for necessário "enviaremos muito mais homens".
Uma nova fonte de tensão surgiu com os chamados "atos de sabotagem" contra três petroleiros e um cargueiro no Golfo, de origem indeterminada até o momento, asim como um ataque contra estações de bombeamento na Arábia Saudita, reivindicados pelos rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã.
* AFP