Atualização: as autoridades de Sri Lanka anunciaram, nesta quarta-feira (25), que o número de mortos nos atentados seria de 253 e não de 359 como informado anteriormente.
Subiu para 253 o número de vítimas dos oito atentados cometidos no Sri Lanka neste domingo (21). Cerca de 500 pessoas ficaram feridas, informou a polícia local.
Ao longo do dia, pelo menos 24 suspeitos foram presos por ligação com os ataques, que atingiram igrejas e hotéis de luxo na capital e em outras cidades do país. Nenhum grupo reivindicou autoria das ações até o momento.
Em Orugodawatta, um homem matou três policiais na tarde de domingo (horário local), ao explodir a carga que levava consigo em um prédio do subúrbio do norte da capital, Colombo, anunciou a polícia.
A explosão aconteceu no início da tarde e foi a oitava a abalar esta ilha do sul da Ásia.
Segundo testemunhas, ao menos outro homem estaria envolvido nesta sequência de ataques.
No hotel de luxo Cinnamon Grand, um homem-bomba se fez explodir na fila de clientes que esperava para entrar em um bufê de Páscoa em um restaurante do estabelecimento.
— Ele se dirigiu para o início da fila e se explodiu. Um gerente que recebia os clientes estava entre os que morreram na hora. Era o caos total —relatou um funcionário do estabelecimento.
Esta explosão aconteceu às 8h30min locais (meia-noite em Brasília), quase ao mesmo tempo que outras duas explosões em hotéis de luxo situados ao lado (o Kingsbury e o Shangri-La).
Redes sociais fora do ar
Autoridades anunciaram ao longo do dia que iriam bloquear temporariamente redes sociais para evitar a disseminação de notícias falsas e acalmar tensões durante o período de investigações. Elas temem que boatos alimentem discursos de ódio e gerem mais violência. Estão fora do ar, por exemplo, o Facebook, WhatsApp, Instagram e YouTube, de acordo com a rede de monitoramento NetBlocks. O governo também impôs um toque de recolher das 18h às 6h, no horário local.