A ex-presidente argentina Cristina Kirchner negou, nesta quinta-feira (9), as acusações que pesam sobre ela em um caso sobre suposta lavagem de dinheiro envolvendo negócios imobiliários de sua família, em comunicado que se tornou público por meio das redes sociais.
Trata-se do chamado caso Hotesur, nome do empreendimento do segmento hoteleiro que os Kirchner possuem na província patagônica de Santa Cruz, e por meio do qual a Justiça suspeita que manobras de lavagem de dinheiro foram feitas, além de pagamentos de subornos.
Kirchner – que governou a Argentina de 2007 a 2015 – solicitou à Justiça o arquivamento da investigação. Ela relembrou que "existem ao menos sete processos judiciais que já analisaram os mesmos atos, os quais descartaram a existência de qualquer indício ilícito".
Para evitar "o show midiático", a ex-presidente e senadora eleita pediu que,dessa vez, seus simpatizantes não a acompanhassem ou comparecessem aos tribunais, local onde se apresentou uma hora e meia antes da audiência.
A ex-presidente disse em seu Twitter que o ocorrido representa "um novo capítulo da perseguição judicial ordenada pelo presidente Mauricio Macri".