Wes Goodman, um deputado estadual republicano de 33 anos e voz ativa contra a comunidade LGBT em Ohio, nos Estados Unidos, renunciou do cargo na última semana após ter sido flagrado fazendo sexo com outro homem em seu gabinete. As informações são do jornal Columbus Dispatch. Segundo a publicação, o deputado era conhecido por apoiar "valores da família".
Após reunião com o líder republicano da casa legislativa estadual, Cliff Rosenberger, Goodman teria admitido uma "conduta inapropriada" em seu escritório.
— Me encontrei com Goodman e ele aceitou e confirmou as alegações. Tornou-se claro que sua renúncia era o mais apropriada para ele, para sua família, para seus eleitores e para esta instituição — afirmou Rosenberger, de acordo com o Columbus Dispatch.
Porta-voz de Rosenberger, Brad Miller, afirmou que o homem flagrado com Goodman não era funcionário da assembleia legislativa. Ele também disse que não existem vídeos do ato, conforme foi especulado.
O deputado é casado com a diretora-assistente da Marcha pela Vida, evento anual contra o aborto. Na semana passada, Goodman se pronunciou em nota.
"Todos nós trazemos nossas próprias lutas e provações à vida pública. Isso tem sido verdade para mim e, sinceramente, me arrependo que minhas ações e minhas escolhas me impediram de servir meus eleitores e nosso Estado de maneira que reflita os melhores ideais do serviço público. Para aqueles a quem desapontei, sinto muito", disse o deputado. "Ao passar ao próximo capítulo da minha vida, sinceramente peço privacidade para mim, para minha família e para meus amigos".
Conforme o jornal Estadão, Goodman teve ascensão fulminante, em menos de dez anos, que se baseava em um discurso contrário a união homoafetiva e em defesa da "família tradicional”. "Famílias saudáveis, vibrantes, orientadas a valores e que prosperam são a fonte da história orgulhosa de Ohio e a chave para o futuro grandioso de Ohio", dizia seu site de campanha.