O furacão Irma, que confirmando previsões de meteorologistas deixa um rastro de destruição no Caribe, causou danos gigantescos nas ilhas de Saint-Martin e de Barbuda. Em Saint-Martin, onde vivem 70 mil pessoas e ao menos cinco morreram, "95% do lado francês ficou destruído", disse o presidente do conselho territorial da parte francesa, Daniel Gibbs. Rajadas de vento alcançaram, até agora, 300 km/h.
No lado holandês, os danos são "enormes", sobretudo no aeroporto e no porto, sinalizou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
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Testemunhas descreveram a paisagem como "apocalíptica".
– É quase como estar em um país em guerra – disse a jornalista local Maeva Myriam Ponet.
Ela e outros presentes contaram que, em meio ao caos, habitantes começaram a saquear estabelecimentos comerciais.
Na ilha de Barbuda, 90% das casas foram destruídas e 50% da população está sem teto, afirmou o primeiro-ministro Gaston Browne. Na região, vivem 1,7 mil pessoas. Ele culpou autoridades que negam o aquecimento global e afirmou que considera ordenar a evacuação obrigatória dos residentes da ilha caso o furacão José não perca a força.
O Irma matou, até agora, cinco pessoas no Caribe. Ele se dirige para República Dominicana, Haiti, Bahamas e Estados Unidos.