O herdeiro da Samsung, Lee Jae-Yong, foi condenado nesta sexta-feira por um tribunal de Seul,a na Coreia do Sul, a cinco anos de prisão por suborno, desvio de fundos, fuga de capitais e perjúrio. Outros quatro executivos da Samsung também foram condenados a penas de até quatro anos de prisão. Os advogados de Lee anunciaram que pretendem apelar contra a sentença.
O tribunal do distrito de Seul considerou que o vice-presidente da Samsung Electronics, maior fabricante de smartphones do mundo, era culpado das acusações, relacionadas com o escândalo de corrupção que resultou na destituição da presidente sul-coreana Park Geun-Hye.
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Lee Jae-Yong, de 49 anos, chegou ao tribunal em um ônibus do ministério da Justiça, algemado. Ele carregava um envelope com documentos.
Os promotores haviam solicitado uma pena de 12 anos de prisão para Lee, acusado de pagar ou prometer a entrega de 43 bilhões de wons (US$ 38 milhões) em subornos à melhor amiga de Park, Choi Soon-Sil, atualmente detida. O pagamento era, supostamente, para obter o apoio do governo a uma fusão de duas filiais da Samsung, uma transação considerada crucial para a transferência de poder na empresa a Lee após o problema cardíaco sofrido por seu pai em 2014.
A defesa do vice-presidente da empresa negou as acusações, alegando que Park pressionou a Samsung, que fez as doações sob coação. Lee não estava a par dos pagamentos e nunca os aprovou, afirmam os defensores do herdeiro da Samsung.