A hipopótamo Bertha, considerada a mais idosa da espécie em cativeiro no mundo, morreu aos 65 anos, superando com folga a expectativa de vida dos enormes mamíferos. A informação foi anunciada pelo Zoológico de Manila, nas Filipinas, nesta segunda-feira (10).
Pesando duas toneladas e meia, a fêmea foi encontrada sem vida em sua jaula na última sexta (7). A necropsia apontou a falência dos órgãos como causa da morte.
– Bertha era parte dos pioneiros aqui. Seu macho morreu nos anos 1980, sem que tivessem procriado – declarou o diretor da instituição, James Dichaves.
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O zoológico não tem mais os documentos sobre a origem de Bertha, que chegou ao zoo em 1959, aos sete anos.
Alimentada com folhas, frutas e pão, Bertha surpreendeu, ao viver bem mais do que a média dos demais da espécie – cerca de 40 anos, na natureza, e 50, em cativeiro.
Em 2012, Donna, então considerada a decana dos hipopótamos, faleceu aos 62 anos no Zoo de Evansville, no norte dos Estados Unidos.
O hipopótamo comum é classificado como espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN, na sigla em inglês), já que se encontra ameaçado pela deterioração de seu hábitat e pela caça clandestina. É procurado por sua carne e pelo marfim dos chifres.
Com o óbito de Bertha, Mali, um elefante asiático de 43 anos de idade, passa a ser o animal mais velho do Zoológico de Manila, completou Dichaves.