Neste sábado, completam-se três meses em que a Venezuela está sob permanente protesto contra o presidente Nicolás Maduro, que impediu a realização de um referendo revogatório contra o seu mandato, cancelou eleições e programou a realização de uma assembleia constituinte que, segundo os analistas, serve para manter o poder sob seu próprio controle. Por trás desse quadro institucional, há um país com desabastecimento de 80% dos produtos básicos (comida e medicamentos), inflação anual estimada em 720%, índices de homicídios comparáveis aos de nações em guerra e filas nos mercados que chegam a um turno do dia.
Tragédia
Pai de jovem executado por militar na Venezuela desabafa e faz apelo a Maduro, de quem foi chefe no metrô
Em três meses de protestos antigoverno, entre quase 80 mortos, está David José Vallenilla, a 75ª, vítima, filho de ex-supervisor do presidente
Léo Gerchmann
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