A China criticou, nesta sexta-feira (30), a venda de armas norte-americanas à ilha de Taiwan, considerada uma província por Pequim. Na quinta-feira (29), o governo de Donald Trump autorizou a venda de armamento por US$ 1,3 bilhão ao governo de Taipé, incluindo bombas guiadas, mísseis e torpedos.
A negociação também abrange atualizações de equipamentos que já pertencem a Taiwan, como um radar de defesa aérea e um sistema de guerra eletrônica. Nesta sexta-feira, a porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Lu Kang, apresentou um protesto formal a Washington.
– Taiwan é uma parte indissociável do território chinês e estamos firmemente contrários a esta venda de armas – disse.
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A ilha de Taiwan está separada politicamente da China desde o fim da guerra civil chinesa, em 1949. A reação de Pequim acontece depois da resposta da embaixada chinesa em Washington, que considerou que a venda "prejudicaria a confiança mútua e a cooperação entre China e Estados Unidos".
O presidente chinês Xi Jinping se reuniu em abril com Trump na residência privada do republicano na Flórida. As relações bilaterais pareciam ter melhorado um pouco.
Mas a aproximação pode ter acabado, sobretudo porque Trump mudou de tom na quinta-feira ante Pequim a respeito da gestão da questão nuclear norte-coreana. Também anunciou pela primeira vez sanções contra um banco chinês acusado por Washington de realizar atividades ilícitas para a Coreia do Norte.