O papa Francisco classificou, nesta quarta-feira, como "massacre inaceitável" o ataque químico que deixou 72 mortos na Síria. A ofensiva teria sido lançada pelo regime sírio. O governo de Bashar al-Assad, no entanto, nega que tenha utilizado armas químicas contra civis.
O pontífice afirmou que reza "pelas vítimas e seus parentes" e fez um apelo "à consciência de todos os que têm responsabilidades políticas a nível local e internacional" para que a guerra que atinge o país desde 2011 seja encerrada.
– Assistimos horrorizados aos últimos episódios na Síria. Expresso minha firme reprovação ao inaceitável massacre que aconteceu ontem (terça-feira) na província de Idlib, onde mataram dezenas de pessoas indefesas, incluindo muitas crianças – afirmou o papa durante sua audiência semanal.
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O papa também reservou algumas palavras para as vítimas do "grave atentado" de segunda-feira que deixou 14 mortos no metrô de São Petersburgo.
Nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá para pedir uma investigação detalhada e rápida sobre o ataque químico de terça-feira em Khan Sheikhun, no noroeste da Síria.
*AFP