Três soldados que estavam em uma patrulha no sul da Tailândia, cenário de uma rebelião separatista muçulmana, foram mortos por um grupo armado. De acordo com a polícia local, o ataque ocorreu na quinta-feira à noite, na província de Pattani.
– Não tiveram tempo de responder. Morreram na hora – afirmou Muhamad Maadwang, da polícia do distrito de Mayo, antes de indicar que o grupo armado era integrado por pelo menos sete homens.
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As forças de segurança e os políticos eleitos da região são alvos frequentes dos rebeldes na área próxima da fronteira com a Malásia, anexada tardiamente à Tailândia. Os insurgentes do sul tailandês, de etnia malaia e religião muçulmana, se consideram discriminados em um país de maioria budista. Desde 2004, o conflito já deixou mais de 6,8 mil mortos – a maioria, civis.
No início da semana, o exército tailandês e os rebeldes muçulmanos concordaram em criar uma "zona de segurança" em uma das cinco províncias do sul, uma etapa importante já que as negociações estavam paralisadas há vários meses. Até o momento, no entanto, não foi demarcada uma zona para o cessar-fogo.