O balanço do naufrágio de sábado diante da costa líbia subiu para quatro mortos e cerca de 180 desaparecidos, de acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). O número foi anunciado, nesta terça-feira, a partir de relatos de quatro sobreviventes, que chegaram ao porto de Trapani, no oeste da Sicília, na noite de segunda-feira.
Os quatro sobreviventes – três homens e uma mulher, "abalados e esgotados" – explicaram que partiram, na sexta-feira, da Líbia com mais de 180 pessoas, todas procedentes do Chifre da África, a bordo de uma embarcação de madeira de dois andares, conforme porta-vozes das duas organizações. Depois de cinco horas de navegação, o motor quebrou e a embarcação começou a afundar.
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Um dos resgatados afirmou que tentou, em vão, encontrar a esposa, que havia se instalado no centro da embarcação.
Depois de permanecer na água por várias horas, os sobreviventes foram resgatados a 30 milhas náuticas da costa líbia por um navio francês, que participa da operação Triton da agência europeia de controle de fronteiras, Frontex.
Posteriormente foram levados à Siem Pilot, uma embarcação norueguesa integrada também no dispositivo da Frontex.