O conselho do Banco Mundial apontou por unanimidade o nome de Jim Yong Kim para o segundo mandado de presidente, anunciou a instituição nesta terça-feira. Kim foi o único candidato a ser criticado pelos funcionários do Banco Mundial e ativistas por falta de transparência.
Em uma declaração anunciando a decisão, o conselho do Banco ofereceu apoio a Kim, inclusive definindo a meta de eliminar a pobreza mundial extrema até 2030 e reorganização interna para promover uma melhor coordenação que provocou a dissidência de funcionários.
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O conselho também afirmou um esforço para cortar gastos do Banco, que reduziu custos administrativos em 400 milhões de dólares, dinheiro que seria reinvestido para apoiar os objetivos da instituição.
"O presidente expressou sua satisfação de essa Revisão de Despesas estar no caminho certo, permitindo que a organização aumente seu apoio aos países e foque na obtenção de resultados mais rapidamente", afirmou a declaração.
Seguindo uma regra não escrita, os Estados Unidos, maior acionista do Banco, escolheram todos os presidentes do Banco Mundial desde a criação da instituição, após Segunda Guerra Mundial. Porém, ao ser nomeado para um primeiro mandato, em 2012, Kim foi o primeiro candidato dos EUA a enfrentar um adversário, quando Ngozi Okonjo-Iweala, da Nigéria, entrou na disputa.
A associação de funcionários do Banco entregou, no mês passado, uma carta citando os altos níveis de desafeto entre seus 15 mil empregados e afirmando que o Banco enfrentou uma "crise de liderança."
*AFP
