A procuradoria turca ordenou a detenção de 146 professores universitários, principalmente da cidade de Konya, por supostos vínculos com o pregador Fethullah Güllen, acusado por Ancara de instigar o golpe de Estado frustrado de 15 de julho.
A operação foi realizada em 17 províncias do país. A maioria dos suspeitos trabalha na universidade Selçuk de Konya, cujo ex-reitor, o professor Hakki Gökbel, figura na lista de procurados.
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Após a tentativa de golpe, as autoridades turcas lançaram um expurgo maciço contra simpatizantes de Gülen na função pública, no exército, na magistratura, no ensino e na economia.
As autoridades buscam acabar com as fontes de renda das redes de Gülen, inimigo número um do presidente turco Recep Tayyip Erdogan e exilado nos Estados Unidos desde 1999. Ancara exige sua extradição a Washington.
Mais de 5 mil funcionários foram demitidos e outros 80 mil suspensos, anunciou na quarta-feira o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim. Cerca de 20 mil pessoas foram indiciadas e detidas, acrescentou.
*AFP